Botox

1,2,3- O rosto de alguém a partir dos 35/40 anos, pode apresentar três problemas:
Rugas bem fininhas e pouco profundas, associadas a uma falta de uniformidade na coloração da pele e até algumas manchas, que juntos dão um aspecto de pele suja, mal cuidada, envelhecida, cansada, e que no fundo é isso mesmo; ou seja com efeito do tempo do tempo e principalmente do sol, ocorre uma desorganização das fibras de colágeno e elástica que sustentam a pele, com a rarefação de sua quantidade, o que provoca os pequenos sulcos; e há também, alterações na quantidade e distribuição dos melanócitos (células responsáveis pela cor), o que causa aspecto manchado. Essas alterações são as primeiras a se manifestarem, estão muito relacionadas a exposição solar e SÓ são corrigidas com um “lixamento” da superfície da pele; esse lixamento é obtido com os peelings os quais podem ser químicos, mecânicos ou por laser, que provocam uma esfoliação ou seja, perda das camadas superficiais da pele; isso possibilita e até provoca uma reparação e reorganização dos componentes da pele.
Com a ação do tempo e conseqüente desestruturação maior da pele, instala-se uma falta de sustentação fazendo com que a pele mostre-se flácida ou seja em excesso, caída. Este é o segundo problema que pode acometer o rosto. E a flacidez SÓ pode ser corrigida com a cirurgia que corta e joga fora o excesso de pele.
Mas há ainda um terceiro problema que está relacionado à ação dos músculos da face, que são inúmeros para possibilitar os diferentes aspectos da mímica do rosto humano; esses músculos não servem para mais nada a não ser demonstrar nossas emoções. Só que ao contrair esses músculos causam impressões na pele (marcam a pele) e com o passar dos anos essas impressões podem tornar-se permanentes, aparecendo como rugas profundas (rugas de expressão). Isso SÓ é corrigido (na verdade atenuado quando já fixas) ou prevenido com o BOTOX que paralisa estes músculos.
Assim, a cirurgia não tem ação nenhuma sobre os músculos, nem sobre o aspecto da pele; os peelings não paralisam os músculos, nem corrigem o excesso de pele; e o BOTOX não corrige flacidez e nem melhora o aspecto da pele. Portanto um procedimento não tem capacidade de substituir o outro.
4- A aplicação é um procedimento simples, realizado no consultório. É uma “picadinha” em cada um dos pontos. Dura uns 10 minutos. Depois de 4 a 6 meses, nota-se o retorno da ação muscular. Não é que o BOTOX perde seu efeito, na verdade ele obstrui os receptores musculares e fica lá para sempre; mas depois deste período o músculo forma novos receptores. Uma nova aplicação só pode ser feita depois de 6 meses, porque como se trata de uma proteína, aplicações mais frequentes podem estimular a produção de anticorpos.
5- A paralisia muscular é um efeito colateral. Se aplicado corretamente não traz prejuízo algum a saúde e nem toxicidade: a dose é considerada pequena. Se infiltrar para regiões adjacentes pode por exemplo, causar ptose palpebral (queda da pálpebra por paralisia do músculo elevador da pálpebra).
6- Mulheres em torno dos 40 anos.
7,8- BOTOX é nome comercial da toxina botulínica a qual também é comercializada sob outros nomes. E essa substância começou a ser utilizada com fins terapêuticos: para atenuar dores de cabeça. Nos pacientes em que era utilizada notava-se, como efeito colateral, a atenuação das rugas de expressão, passando então a ser utilizada com finalidades estéticas.
A toxina botulínica também pode ser utilizada nas axilas para diminuição da sudorese.